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domingo, junho 25, 2006
Curtíssima Temporada
A terceira e última apresentação foi um sucesso. Na minha humilde opinião, a melhor das três. Conseguimos montar tudo relativamente sem correria, conseguimos passar algumas cenas antes, testar som e luz com calma... e trilha sonora funcionando, sem surpresas tecnológicas desagradáveis.

Apesar da ridícula restrição de apenas 30 convidados externos impostas pelas forças obscuras a que desagradecemos no post anterior, a platéia estava lotada: cadeiras, bancos e colchonetes cheios de gente. E a platéia reagiu muito bem à peça, foi muito bom...

E para quem se interessou pela trilha, a listinha:

- Blue Moon (Billie Holiday)
- Stormy Weather (Billie Holiday)
- La Vie en Rose (Ella Fitzgerald & Louis Armstrong)
- La Vie en Rose (Edith Piaf)
- Lullaby (Brahms)
- 9.01-9.06 (Laurent Garnier)
- Summertime (Billie Holiday & Louis Armstrong)
- P.S. I Love You (Billie Holiday)
- East Of The Sun (Billie Holiday)
- Preciso Me Encontrar (Cartola)
- Go Get Some (Angelo Badalamenti)
- Gulf Coast Blues (Ella Fitzgerald)

Observação: Esta trilha é a da terceira apresentação (e a que mais gostamos). Na primeira apresentação tínhamos bem menos músicas, e achamos melhor incrementar. Na segunda apresentação, em vez de um trecho de "Preciso Me Encontrar", tocamos um trechinho de "Amazing Grace" do genial Louis Armstrong, mas como bem observou a Cintia, ficou com cara de "Seguda na mão de Deus"...
Maurício Alcântara | 00:46  | 1 comentários

quarta-feira, junho 21, 2006
Desabafo
A primeira apresentação foi ótima. Apesar dos pesares, tudo correu muito certo, os estresses foram contornados e a estréia foi ótima. Repercussão idem. Claro que como "apresentação/ensaio aberto" surgiram várias coisas que precisávamos melhorar e já estávamos nos empenhando para deixar o Perdoa-me ainda mais forte para a segunda apresentação.

Infelizmente não podemos falar que a apresentação de ontem foi tão boa como a primeira. Uma série de equívocos, falhas de comunicação, surtos de má-vontade e burocracia retrógrada quase cancelaram a peça, pois os convidados simplesmente não estavam autorizados a entrar no prédio.

Na última hora conseguimos contornar estes problemas e apresentar, mas mesmo assim ainda tivemos alguns problemas técnicos (Aprendemos, inclusive, a nunca mais usarmos MP3 para a trilha sonora, a trilha ficou péssima. Bom mesmo é o bom e velho CD de áudio comum...)

Mas o objetivo deste post, além de comentar como foram as apresentações, é de colocar aqui uma coisa que não podemos colocar no programa da peça (pelo menos não por enquanto): os desagradecimentos. Queremos desagradecer a todas as entidades que, apesar de estarem em seu direito e não terem obrigação e compromisso nenhum com o Sagomadarrea, quase impediram a apresentação de ontem.

Toda a produção está sendo totalmente financiada de nosso próprio bolso, e estamos tomando o cuidado de demandarmos sempre o mínimo possível de recursos externos, afinal não é justo que uma iniciativa nossa e totalmente pessoal interfira no trabalho de outras pessoas. Mas como quase todo tipo de expressão artística no Brasil, nós não somos autosuficientes, como todo grupo amador de teatro contamos muito com todo tipo de apoio e colaboração. Mais que isso, precisamos estabelecer com estes apoiadores uma relação de confiança, algo que pequenas atitudes acabam abalando e impedindo que o trabalho possa prosseguir.

Mas problemas, transtornos e contratempos sempre ocorrem, todos sabem disso. Para que sejam contornados, é fundamental que haja acima de tudo profissionalismo, maturidade e transparência. Transmissão de informações importantes, boa-vontade e tolerância são formas de se mostrar profissionalismo, maturidade e transparência. Esperamos sempre colaborar com nossa parte, e estamos nos esforçando. Mas não existe nenhuma relação de uma só parte.

Enfim, ontem quase cancelamos a apresentação. Quase. Graças a atitudes de boa-vontade e à nossa persistência, houve espetáculo. A essas pessoas nós agradecemos, assim como a todas as pessoas que vêm nos apoiando, incentivando e ajudando até agora. São atitudes de boa-vontade e persistência que movem todas as expressões artísticas que buscam algum tipo de qualidade artística pelo Brasil afora.

Considerando os fatos desagradáveis e apesar dos problemas técnicos que tivemos, podemos dizer que a apresentação de ontem foi sim um grande sucesso. E sábado teremos a melhor apresentação de todas as três, podem esperar!

Maurício Alcântara
Maurício Alcântara | 18:20  | 1 comentários

sexta-feira, junho 09, 2006
Precisa-se de merda, muita merda
Bom, seguinte: se é pra atualizar o blog, vamos atualizar!

Os últimos dias antes da estréia estão uma correria absurda. O cenário já está completo, o figurino está tendo seus últimos ajustes, a trilha sonora está pronta e os ensaios estão ficando ótimos. Agora a grande preocupação para garantir que tudo vá funcionar perfeitamente no dia. Apesar de estarmos 90% prontos, ainda estamos com um friozão na barriga. Como bem disse alguém do grupo, não sei dizer muito bem se o que teremos na segunda será uma estréia ou um ensaio aberto. Acho que teremos um pouco dos dois.

Mas o que será visto na segunda-feira será algo que não temos notícias de algo similar que já tenha acontecido na Cásper: uma apresentação de uma peça de teatro feita por alunos, com produção própria. Eu estudei na Cásper por 4 anos e nunca vi o palco do auditório do 3º andar tão diferente como vimos logo na primeira vez que montamos o cenário. Certamente o público terá várias surpresas na segunda logo ao entrar no auditório: o cenário, a utilização do espaço do auditório, e claro, a nossa peça, que está ficando muuuito legal... Está ficando muito caprichado. Principalmente se considerarmos que é um formato alternativo e uma montagem amadora...

Estamos muito orgulhosos e muito apreensivos com essa apresentação. Não é nossa primeira montagem, mas certamente é a primeira nestas proporções...
Maurício Alcântara | 17:04  | 3 comentários